SALÁRIOS – RELATÓRIO SOBRE A REUNIÃO DA MESA CENTRAL REALIZADA EM 24/SET/2013
Em continuação a reunião da Mesa Central realizada em 06/09/2013 cujo relatório consta do INFORMATIVO SEAM 036/2013 de 09 de Setembro de 2013 já publicado, foi realizada nova rodada de negociação onde a SEAM representou nossas categorias profissionais com apoio do FASP/SEESP/SASP E SIGESP, com a seguinte ocorrência:
Apresentado pelo governo:
1. O governo apresentou nova tabela (anexa) de vencimentos pelo critério de subsídios, iniciando o Q1= R$ 4.340,13 e terminando no Q17 = R$ 10.705,74;
2. Comparou com a tabela reivindicada pelas entidades incorporando a GDA, iniciando com o S1~ R$ 9.800,00 e terminando no S13 ~ R$ 22.000,00 ;
3. Os não optantes atuais, poderão optar pela nova tabela em até 3 anos;
4. Neste critério de subsidio continuam incorporados aos padrões: sexta parte, quinquênios e DA incorporado. Os ganhos das ações judiciais continuarão como VOP. Os vales transportes e refeição continuam sendo pagos a parte.
5. O critério de enquadramento na nova tabela é direto, ex: quem esta no S3 vai para o Q3 e assim sucessivamente. Aqueles que estão prestes a evoluir na carreira, deverão faze-lo na atual lei e depois optar em até 3 anos;
6. Mesmo encerrando o orçamento para o ano de 2014, o governo se comprometeu a se utilizar do remanejamento para cumprir o acordado;
7. Os critérios de promoção será o mesmo da atual lei;
8. Os aposentados só poderão alcançar o nível Q13.
Estiveram na Mesa representando a SEAM o eng. Enéas e a FASP o eng. D’Amaro, onde colocamos os seguintes argumentos:
1. Pela projeção do governo para 2016 o Q1 passara a valer R$ 5.231,34 ao passo que computando-se a inflação real deveria ser em torno de R$ 7.000,00;
2. Insistimos que para se implantar este novo conceito de salários “subsídios” há necessidade de se elaborar nova lei com nova redação o que demandará muito tempo a exemplo de outras reestruturações. Seria de bom senso apenas valorizarmos a atual tabela começando com o padrão inicial S1 em R$ 5.800,00 ~ 8,5 salários mínimos, desta forma além de implantarmos em tempo hábil os novos vencimentos, poderíamos com mais tempo, no ano que vem, negociarmos o conceito em forma de subsídios;
3. Temos informação de que os engenheiros e arquitetos contratados através de contrato de terceirização a Prefeitura remunera na seguinte forma: iniciante ~R$ 15.000,00, com 20 anos de profissão ~ R$ 30.000,00 e com mais de 20 anos ~ R$ 52.000,00 já inclusos encargos trabalhistas e BDI. Ora se a Prefeitura paga esses valores ela esta reconhecendo os valores de mercado dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos;
4. O conceito de sexta parte e quinquênio não pode ser ignorado, ele ajuda a própria municipalidade a estimular seus funcionários independentemente de negociação salarial. O pagamento é automático por méritos do servidor é preciso pensar muito antes de incorpora-lo aos padrões;
5. É inconcebível discriminar os aposentados que estão amparado na Constituição pela paridade. Em todas outras reestruturações o servidor aposentado teve o direito de alcançar o ultimo nível da carreira ao contrario do que se propõe onde o aposentado só poderá alcançar o Q 13 abaixo 4 niveis do ultimo grau. Todas entidades se posicionaram contra este critério;
6. Finalmente, nos colocamos contra a tabela e o critério apresentado.
Conclusão: A proposta do governo foi novamente rejeitada por todas entidades componentes da Mesa de Negociação, ficando o governo de apresentar nova proposta na próxima Mesa de Negociação que deverá ocorrer dia 08/10/2013.
A SEAM/SEESP/SASP e SIGESP, deverão se reunir para estabelecerem novas estratégias de mobilização e de negociação.
Anexos: Carta do Fórum das Entidades e tabela apresentada pelo governo.
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